Carro chocolate: México legaliza mais de 1 mi de importados
Uma das coisas que não tornam o México um mercado mais promissor para carros novos é a importação de veículos usados, oriundos dos EUA, que praticamente domina o cenário local.
Contudo, mesmo com a importação legalizada afetando grandemente o mercado local, os chamados carros “chocolate” ou “tortos” também são um problema, dada sua importação ilegal para o território mexicano.
Sem registro, boa parte desses carros “sem lenço e sem documento” são usados pelo crime organizado, já que não se sabe quem de fato é o proprietário local e isso ajuda na prática de vários crimes.
Diante da abundância de carros chocolate e outros tortos, o governo do México decidiu legalizar mais de um milhão de automóveis em situação ilegal no país, buscando coibir seu uso em assaltos, sequestros e assassinatos.
Rosa Icela Rodriguez, secretária de Segurança Pública do México, disse: “A regularização de carros estrangeiros usados está contribuindo para melhorar a segurança pública e dando tranquilidade a mais de 1 milhão de famílias mexicanas”.
Rodriguez continuou: “Ao mesmo tempo, o registro desses veículos tira o incentivo para sua utilização na prática de crimes.”
Segundo o governo mexicano, a maioria dos carros chocolate estão em 14 estados, sendo a maioria fronteiriços com os EUA, tais como Baixa Califórnia, Chihuahua e Tamaulipas, por exemplo.
O que se sabe é que cidadãos mexicanos de classe média atravessam regularmente a fronteira e compram carros usados em revendedores americanos, atravessando a aduana sem muitos problemas.
O motivo da busca de carros usados nos EUA é que o governo mexicano cobra taxas de importação para usados, que variam de 16% a 26% do valor do carro.
Então, atravessar a fronteira sem pagar essas taxas se torna vantajoso para os compradores ilegais, especialmente se tratando de carros de luxo, SUVs e picapes.
O governo mexicano declarou a anistia entre 19 de março a 28 de dezembro, mas Rodriguez disse que o presidente Andrés Manuel Lopez Obrador autorizou um novo período de registro de 1 de janeiro a 31 de março.
[Fonte: Fox5]
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