Brasil: BorgWarner anuncia produção de baterias
Um importante passo para o setor automotivo foi dado pela empresa alemã BorgWarner, que anunciou a produção futura de baterias e sistemas para veículos elétricos, com foco em veículos comerciais.
Através da Akasol, uma empresa que a BorgWarner comprou em fevereiro, a companhia alemã planeja iniciar o processo de manufatura de células de energia no Brasil, mas inicialmente com os periféricos.
Com uma planta modernizada da antiga Delphi, em Piracicaba, no centro do Estado de São Paulo, a Akasol iniciará em 2023 a produção de três sistemas agregados dos veículos elétricos.
Estes são o BMS, um módulo de gerenciamento e controle da bateria de lítio, o DCU, um componente que recebe a energia elétrica oriunda do carregador externo, e o Junction Box, uma caixa eletrônica para integração de todos os sistemas elétricos do veículo e as baterias.
Com esses três módulos, o veículo elétrico pode funcionar plenamente com os pacotes de bateria definidos pelo fabricante, algo importante no alvo da BorgWarner, o setor de transporte público de passageiros.
Num passo seguinte, a BorgWarner deverá produzir as células de energia no país, gradativamente ampliando a nacionalização dos componentes e, no final, apenas importando alguns elementos menores.
O plano é produzir 4 mil sistemas eletrônicos de controle de energia anualmente até 2025, atendendo assim ao setor de transporte.
A BorgWarner descreveu a quantidade de sistemas que um único ônibus elétrico exige e, nesse caso, um módulo BMS, dois de DCU e um Junction Box, sendo que cada chassi leva de 3 a 5 pacotes de baterias de lítio ou lítio-fosfato de ferro, por exemplo.
Com foco nos ônibus urbanos elétricos e nos caminhões “last mile”, a BorgWarner prevê um crescimento do mercado de 400% nos próximos cinco anos.
Boa parte disso será puxado pelas cidades de São Paulo, Curitiba e Salvador, que definiriam políticas locais para ampliação da frota de ônibus elétricos urbanos.
A primeira cliente da BorgWarner é a Mercedes-Benz, mas a empresa negocia com outros três fabricantes.
[Fonte: Auto Data]
Via Notícias Automotivas https://ift.tt/ETDP745
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