Montadoras interrompem operações e produção na Rússia
As montadoras estrangeiras em atuação na Rússia suspenderam suas operações comerciais e industriais no país eslavo, que mantém uma campanha bélica contra a vizinha Ucrânia.
Respondendo às sanções impostas pela União Europeia, EUA, Japão e outras nações, empresas do setor automotivo paralisaram atividades em solo russo.
O envio de veículos para o país também foi suspenso e no caso da Volvo Cars, imediatamente após anúncio de que haverá retaliação política e militar contra a Suécia, caso entre para a OTAN.
A montadora nórdica informou: “A Volvo Cars não entregará nenhum carro ao mercado russo até novo aviso”.
A Daimler Trucks, nova empresa surgida da cisão com a Mercedes-Benz, também suspendeu os negócios com os russos, inclusive a cooperação técnica com a montadora local Kamaz.
Comenta-se nos bastidores que a Daimler Trucks tenta se desfazer dos 15% de participação na Kamaz, segundo o jornal alemão Handelsblatt.
Sua concorrente, a Volvo AB, também suspendeu atividades, incluindo de produção no país.
Já a Volkswagen disse há alguns dias que suspenderia a produção na Rússia por causa de um fornecedor de peças ucraniano, prejudicado pela invasão russa.
A agência de notícias russa RIA Novosti confirmou que a VW não está produzindo no país, porém, a montadora não deu declarações sobre o assunto.
Comenta-se que a entrega de carros aos concessionários está suspensa em toda a Rússia.
GM e Ford também não se manifestaram sobre suas operações, com a primeira atuando como importadora e a segunda como produtora.
A Ford tem 50% de ativos de três fábricas com a Sollers na Rússia – não uma, como havíamos dito antes – e não se sabe se a produção continua.
Outras montadoras, como a Renault, também suspenderam atividades comerciais e industriais na Rússia, mas no caso da francesa, não se sabe se isso envolve a produção de carros da Lada.
Ainda que as interrupções ocorram em solo russo, um suposto alvo automotivo foi alcançado no Japão.
A Toyota paralisou a produção de uma fábrica por causa de um fornecedor de peças plásticas atingido por ataque cibernético, logo após o Japão condenar a invasão e se posicionar com EUA e União Europeia.
Estas fábricas podem ser nacionalizadas pelo governo de Moscou.
[Fonte: Autoblog]
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