EUA: IIHS testa impacto lateral mais forte e SUVs se adaptam
Sempre há espaço para melhorar. Isso nunca pareceu tão certo quanto no mais recente teste de segurança do IIHS nos EUA. O instituto das seguradoras americanas para segurança nas estradas aplicou um novo teste de impacto lateral.
Este tem velocidade de colisão maior porque não só isso no mundo real, mas também porque o IIHS suspeitou que os fabricantes de veículos poderiam melhorar a segurança. Asim, decidiram por certificar com esse adicional e focaram nos SUVs.
David Harkey, presidente da IIHS, diz: “Desenvolvemos este novo teste porque suspeitávamos haver espaço para mais progresso, e esses resultados confirmam isso”.
Ele comenta: “A boa classificação para o CX-5 mostra que uma proteção robusta em uma colisão lateral mais severa é alcançável.”
Isso mostra que, mesmo que as exigências aumentem, pelo menos nos EUA, algumas estão dispostas a ampliar a segurança para serem bem vistas pela opinião pública.
Com a mudança, modelos como Audi Q3, Buick Encore, Chevrolet Trax, Honda CR-V, Nissan Rogue, Subaru Forester, Toyota RAV4, Toyota Venza e Volvo XC40 tiveram resultados aceitáveis.
No entanto, nem todos os SUVs retestados tiveram bons resultados, indicando outra prática na indústria, a de nivelar a segurança de acordo com as regras oficiais ou de referência, como o teste anterior do IIHS.
Aqui no Brasil, por exemplo, foi o airbag duplo e ABS, em 2014, por exemplo. Lá, baseando-se no padrão da NHTSA e da IIHS, alguns acabaram se dando mal.
Esse é o casos dos Chevrolet Equinox, Ford Escape, GMC Terrain, Hyundai Tucson, Jeep Compass, Jeep Renegade, Kia Sportage e Lincoln Corsair, que ganharam classificações marginais. Outros dois, o Honda HR-V e o Mitsubishi Eclipse Cross, ruins.
Becky Mueller, engenheira de pesquisa sênior do IIHS, comenta: “Obviamente, esses resultados não são ótimos, mas estão de acordo com o que esperávamos quando adotamos este teste mais rigoroso”.
O IIHS aponta a melhoria na segurança como argumento para exigir mais dos fabricantes. Em 2003, 1 em cada 5 modelos tinha bom resultado.
Hoje, considerando 20 SUVs testados na versão anterior do teste de impacto, que não mudou desde 2003, todos ganharam boa classificação, indicando evolução. O IIHS ressalta que, em realidade, todos os modelo atuais nos EUA passam bem na versão anterior do teste.
O instituto menciona estudo que aponta 70% a mais de chance de um motorista morrer numa colisão lateral em um carro de classificação ruim que num de classificação boa. No novo teste, a velocidade subiu de 50 km/h para 60 km/h.
Já o peso da barreira de impacto móvel subiu de 1.500 kg para 1.900 kg, peso médio atual dos carros nos EUA. A diferença entre os testes é que o segundo tem 82% mais de energia no impacto.
Ainda assim, o novo teste apontou que a coluna B se tornou tão rígida (só pode ser cortada a laser) que a barreira se deforma em torno do pilar, pressionando mais as portas, que se deforman e invadem o habitáculo.
Por isso, o IIHS espera que os fabricantes reforcem as barras laterais das portas para conter a deformação acentuada por uma coluna B “indestrutível”.
Agradecimentos ao Guilherme.
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