Chips: Renault faz acordo para demitir e suspender funcionários
A Renault fez um acordo trabalhista com os funcionários em São José dos Pinhais, Paraná, para implementar um plano de demissão voluntária e suspensão temporária do contrato de trabalho, conhecido como lay-off, por causa da crise dos semicondutores.
A montadora francesa diz ser preciso cortar 550 funcionários de um total de 5 mil que trabalham na planta paranaense, com a empresa buscando implementar Plano de Demissão Voluntária (PDV) e Plano de Demissão Involuntária (PDI).
Para ter pelo menos 250 adesões, a Renault oferece pagamento de 10 salários, verbas rescisórias e plano de saúde ativo por seis meses. Contudo, caso a empresa não tenha a resposta de adesão voluntária, implementará a demissão involuntária com pagamento de cinco salários, verbas rescisórias e convênio ativo por quatro meses.
Além disso, a Renault reduzirá o ritmo de produção com a suspensão de mais funcionários através de lay-off, que compreende prazo inicial de cinco meses e 85% do salário líquido para o primeiro grupo. Nos demais, o pagamento será de 70% do salário líquido.
Serão suspensos 300 funcionários através do lay-off e também haverá redução de jornada com 18 dias a menos por ano, sendo 3 dias por mês. Afetada pela falta de semicondutores, a Renault tem uma enorme planta subutilizada com a crise da pandemia e a falta de peças.
Produzindo localmente os modelos Kwid, Logan, Sandero, Stepway, Duster, Duster Oroch, Captur e Master, a Renault já paralisou a produção por três semanas em julho, assim como demitiu 747 no ano passado de um total excedente de 800 pessoas, segundo a montadora.
Por ora, a Renault continua operação após ter suspendido a produção recentemente, mas as medidas indicam que muito em breve, novas paralisações poderão ser efetuadas. A Fiat, por exemplo, anunciou estudos sobre lay-off de até 65, mil pessoas e fechou acordo trabalhista. No dia seguinte, suspendeu 1,8 mil empregados.
Com o desabastecimento de semicondutores, a produção está irregular na maioria das fábricas, dado que as remessas não são constantes em muitas empresas, que até precisam alterar os planos de paralisação ainda durante o processo, como foi feito recentemente na própria Renault.
[Fonte: Automotive Business]
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