VW: África do Sul exportará carros para América Latina

A Volkswagen está traçando um novo plano para sua operação na África do Sul, país que a montadora tem presença há muitas décadas e até um museu, único da marca fora da Alemanha.

Com a eletrificação forçada na Europa, outras regiões como os mercados emergentes, por exemplo, terão grande impacto na produção de veículos, pois, o processo nessas regiões será mais demorado.

Assim, a VW traçou um novo plano para a operação sul-africana, que exporta 3/4 da produção e com a Europa como maior destino.

O plano é focar em exportações para Ásia, América Latina e novos mercados no continente africano, enviando carros a gasolina e diesel.

Como se sabe, o país exportará a picape Amarok de segunda geração para todo o mundo, mas o foco pode não estar apenas nela e sim em carros que atendam essas regiões, ainda queimando combustível.

Martina Biene, a nova diretora-gerente da Volkswagen na África do Sul, disse: “Essa é claramente nossa estratégia atual. Acho que em 2035 haverá produção de veículos elétricos na África… mas enquanto isso vamos exportar provavelmente menos para a Europa do que para outros países.”

Na África, a VW abriu algumas pequenas linhas de montagem em determinados países para iniciar uma industrialização local, mas estes produtos são oriundos da Alemanha, como Golf e Tiguan, por exemplo.

Ainda que estejam em produção na Europa, logo mais eles não terão finalidade lá e sua continuação deve existir em certas regiões, distantes da eletrificação.

A África do Sul, ao lado da operação sul-americana, deverá atender esses mercados, com parceria entre as unidades.

Sem expectativa de produzir carros elétricos no país até o fim da década, a VW vai explorar as opções que possui com motores a combustão, como ocorrerá por aqui também.

A hibridização flex será uma alternativa brasileira, o que não deve acontecer na África do Sul.

[Fonte: Reuters]

Via Notícias Automotivas https://ift.tt/9xMzn6t