BMW S 1000 RR: preço, consumo, desempenho, detalhes
A BMW S 1000 RR é uma superesportiva lançada em 2009 que atualmente é a moto mais rápida da marca alemã, sendo a versão de pista da S 1000 R, que tem um foco mais estradeiro.
Muito potente, a superbike alemã é um dos expoentes de alta performance atualmente no mercado internacional de superesportivas, tendo como rivais Kawasaki Ninja H2 e Yamaha R1, por exemplo.
Bem diferente da S 1000 R, que é uma roadster como a BMW G 310 R, a BMW S 1000 RR é um modelo altamente esportivo que ainda gerou outro produto. Estando bem acima da BMW F 800 R.
Nesse caso, estamos falando da M 1000 RR, cuja sigla é uma referência à divisão de alta performance da BMW, a “M”. Bem mais radical, é uma moto voltada para competição, porém, habilitada para estrada.
No Brasil, apenas os dois modelos já citados são vendidos, com a M 1000 RR sendo tão nova, ainda não deu tempo de chegar ao mercado brasileiro. Sua proposta, contudo, não é apostar em velocidade final como a Hayabusa, por exemplo.
BMW S 1000 RR – detalhes
Conhecida pelas estradas boxer refrigeradas a água e aventureiras no melhor estilo rali, a BMW Motorrad há alguns anos decidiu ampliar seus horizontes.
Assim, entrou em outros segmentos de motos e a BMW S 1000 RR surgiu para rivais com as superbikes japonesas e italianas, mais tradicionais no mercado.
Partindo de um motor quadricilíndrico de 999 cm³, a S 1000 RR não tem grau de parentesco, com exceção da marca, com as grã-turismo da série K.
Com 207 cavalos e 11,5 kgfm, o propulsor tem ainda transmissão de seis marchas com modo de troca sem uso da embreagem, garantindo assim melhor desempenho.
Tendo um visual agressivo, a BMW S 1000 RR conta com faróis de LED, três modos de condução em pilotagem esportiva, rodas de fibra de carbono, banco especial e painel TFT de competição.
Construída em um quadro de liga de alumínio desenvolvido pela divisão M, a S 1000 RR tem uma geometria própria para competição e para pilotagem esportiva no dia a dia.
Numa eterna corrida diária, o dono de uma superbike como a S 1000 RR terá um produto testado e aprovado nas pistas e nas estradas, capaz de alcançar 303 km/h.
Super rápida, a BMW S 1000 RR contorna as curvas com a maestria que quem já esteve na Ilha de Man, passou pelos cassinos de Macau e viajou o globo no Mundial de Superbikes.
A BMW S 1000 RR é uma superbike de visual agressivo, com frente curvada tendo dois faróis full LED num desenho hexagonal e distanciados entre si.
Com a carenagem dividida em três partes, com a parte superior tendo uma bolha de para-brisa feita em poliuretano transparente, com retrovisores fixados nas laterais.
A carenagem central tem desenho aerodinâmico aberturas sobre o cabeçote do motor. Seu design difere na versão M Carbon. Na parte inferior, geralmente em preto, fica a cobertura da base do motor e escapes.
Nas laterais da mesmas, a reprodução da pintura da moto, que também é vista no para-lama, cujo desenho é mais agressivo no pacote M Carbon.
O quadro de duplo berço em liga especial sustenta um tanque de alumínio de 16,5 litros com porte elevado. À frente, uma mesa ajustável com semi-guidões com manoplas aquecidas se apresenta.
Adiante, o cluster de TFT com tela de 6,5 polegadas e integração com smartphone domina o cenário, cuja parte inferior se apoia na suspensão dianteira invertida.
Esta, dotada de bengalas isoladas, possui rodas de liga leve ou fibra de carbono, dependendo da versão, com pneu 120/70 ZR17, além de enormes discos ventilados de freio de 320 mm.
Com sistema ABS Pro, possui pinças integradas para maior poder de frenagem. Na parte inferior da S 1000 RR, há um enorme silencioso do sistema de escape 4 em 1.
O banco da superbike da BMW é projetado para uma pilotagem esportiva e ainda tem uma versão especial da M. Anatômico, tem ainda a companhia de outro, pequeno, sobre a rabeta.
O quadro de duplo berço é apoiado por um suporte em treliça que sustenta assentos, carenagens laterais e a rabeta. Em cor de cobre, ele fica à mostra e tem ainda a lanterna traseira em LED.
Com piscas em LED que podem ser removidos para as pistas, a S 1000 RR tem ainda um para-lama embutido na balança de alumínio da suspensão traseira.
Nesta, fica outra roda de liga leve ou fibra de carbono, com disco ventilado de 220 mm e pinça integrada de freio ABS Pro, bem como coroa reforçada, corrente de liga especial e pinhão resistente na base do câmbio.
Assim como a suspensão dianteira, a traseira tem controle ativo e ajustes de pressão dos amortecedores, que podem ser alterados com o modo de condução escolhido.
Sobre a balança há também um protetor de corrente que pode ser maior, dependendo da versão. Já os pedais do piloto são ajustáveis, assim como as manetes.
Com estética apurada, a BMW S 1000 RR se apoia em um suporte lateral, mas pode ser equilibrada sobre um cavalete traseiro.
Pesando de 193,5 kg a 197 kg, a super moto dispõe ainda de inúmeros sistemas, como modos de condução para chuva, estrada, esportividade e pista, todas com controle de tração dinâmico.
Reproduzidos no painel digital, esses modos permitem a melhor performance em cada condição, garantindo assim uma pilotagem mais eficiente e segura.
BMW S 1000 RR – versões e preços
- BMW S 1000 RR Premium – R$ 116.900
- BMW S 1000 RR M Pack – R$ 141.900
- BMW S 1000 RR M Carbon – R$ 153.900
Equipamentos
BMW S 1000 RR Premium – Motor 1.000 com câmbio de seis marchas, mais faróis duplos de LED, rodas de liga leve aro 17 polegadas, pneus 120/70 ZR 17 na frente e 190/55 ZR 17 atrás, freios a disco ventilado com 320 mm (2) na frente e 220 mm atrás, suspensão dianteira invertida, bancos em dois níveis, cluster digital TFT com 6,5 polegadas, suspensão dianteira e traseira ajustável, assistente de partida em rampa, assistente de troca de marchas Pro, pedais e manetes ajustáveis, freios ABS Pro, imobilizador eletrônico, piscas em LED, lanterna em LED, luz dinâmica de freio, sistema de conectividade, controle de tração dinâmico, tanque em alumínio, controle de suspensão ativo, modos de pilotagem Pro, monitoramento de pressão dos pneus, controle eletrônico de velocidade, manoplas aquecidas, pintura exclusiva Cinza Hockenheim metálico e Preto Storm metálico.
BMW S 1000 RR M Pack – Itens acima, mais rodas de fibra de carbono, banco M, bateria de lítio M e kit de chassis M, além de pinturas exclusivas da linha M.
BMW S 1000 RR M Carbon – Itens acima, mais para-lama dianteiro M, para-lama traseiro M, capa de proteção de corrente M, tampa do pinhão M e carenagens laterais superiores M.
BMW S 1000 RR – motor
A BMW S 1000 RR conta com motor de quatro cilindros com quatro tempos e refrigeração líquida, descrito como “tetracilíndrico” pela BMW, é construído em titânio.
O propulsor de duplo comando variável sustenta quatro válvulas por cilindro e ainda com o sistema BMW ShiftCam, de variação, e um sistema de injeção multiponto sofisticado.
Tendo coletores de admissão variáveis, bem como taxa de compressão de 13,3:1 e lubrificação de alta pressão.
Com diâmetro x curso de 80 mm x 49,7 mm, o propulsor tem 999 cm³ e entrega 207 cavalos de 13.500 rpm, além de 11,5 kgfm a 11.000 rpm.
A S 1000 RR tem ainda transmissão cíclica de seis velocidades sincronizadas com embreagem multidisco em banho de óleo, num sistema com relação de transmissão por corrente.
Desempenho e consumo
A BMW S 1000 RR é uma superbike que pesa 197 kg, mas pode ter 193,5 kg com o pacote M. Medindo 2,073 m de comprimento, 0,848 m de largura e 1,151 m de altura.
Indo de 0 a 100 km/h em 2,9 segundos, a S 1000 RR atinge máxima de 300 km/h. Ela é mais rápida que a S 1000 R, que tem um perfil naked de alta performance.
O consumo da BMW S 1000 RR é de 15,6 km/litro com emissão de 149 g/km de CO2. Com modo Race, a superesportiva alemã tem um desempenho ainda mais radical.
Tendo um tanque de 16,5 litros de capacidade, com 4 litros sendo de reserva, a S 1000 R pode teoricamente rodar 257,4 km, mas em alto desempenho, isso deve cair para bem menos de 200 km.
Para fazer esse desempenho, a super moto da BMW tem ainda controle de tração para uma arrancada mais limpa, mas para parar, conta também com discos de freio duplos na frente com 320 mm e traseiro com 220 mm.
O sistema de frenagem dispõe ainda do Race-ABS BMW Motorrad, que é parcial-integral, podendo ser desligado e alterado na seleção de modos de condução.
Já o ABS Pro tem os modos Rain, Road, Dynamic, além de assistência do ABS no Modo Race.
BMW S 1000 RR – história
A BMW S 1000 RR nasceu para ser a superesportiva da marca alemã para concorrer com japonesas e italianas, num mercado altamente competitivo.
Projetada para o mundial de superbikes, a S 1000 RR surgiu como projeto K46 e internamente faz parte da linha K de motocicletas da BMW com cilindros em linha.
Como se sabe, os boxers são conhecidos como R e os bicilíndricos em linha como G. Entrando em um mercado onde nunca esteve, a BMW tinha um motor novo para a S 1000 RR, mas limitado a 9.000 rpm.
Tinha câmbio com sistema de trocas sem uso da embreagem e três modos de condução: Wet, Sport e Race. Em 2012, a S 1000 RR recebeu mudanças nos sistemas de admissão e escape, aumentando em 20% a potência.
Pela primeira vez, recebeu o DTC – Dynamic Traction Control – mas como opcional. Seu visual com aberturas laterais e frente achatada, lembrava um tubarão, mas “caolho”.
O estilo dos faróis de diferentes formatos nas laterais da frente da BMW S 1000 RR, não parece ter agrado muita gente.
A suspensão traseira tinha um braço curvado com um pequeno para-lama integrado na base do mesmo e o escape era curto, porém, ainda pronunciado em relação ao que existe hoje.
Até 2013, a BMW S 1000 RR era vendida na forma padrão, modificada então para as pistas. Contudo, surgiu nesse ano a versão HP4, que era basicamente uma moto de pista que não precisava ser preparada totalmente para correr.
Esta moto trouxe do mundial de superbikes e do MotoGP uma eletrônica avançada com suspensão ativa e modos de condução, que chegavam a quatro opções.
Com 196 cavalos, era uma das motos mais rápidas e dinâmicas daquele momento, com a eletrônica sendo repassada automaticamente para o modelo de estrada.
Recebeu diversos melhoramentos, inclusive manoplas aquecidas e cobertura traseira do banco do passageiro. Em 2015, a BMW S 1000 RR recebeu mais mudanças.
Desta vez, passou a ter uma nova inclinação do painel, uma programação diferente que incluiu o modo Pro Race e o controle dinâmico de estabilidade. Também foram feitas modificações no chassi.
Em 2017, a BMW criou uma série especial chamada HP4 Race, sendo a moto de pista com equipamentos para rodar legalmente nas ruas, chegando assim a 750 unidades.
Dois anos depois, a BMW introduziu um novo motor para a S 1000 RR, que possibilitou à superbike alcançar 13.500 rpm com 204 cavalos e mais de 11 kgfm de torque.
Cortando em 11 kg o peso da BMW S 1000 RR em 2019, a marca alemã ainda introduziu um série de novidades, como modo Pro com três opções, suspensão ativa integrada e freios ABS com um modo específico de alta performance.
Também explorou a conectividade ao integrar o smartphone e dispor versões como os carros da BMW, tendo pacote de entrada, além dos Premium, M Pack e M Carbon, este com peças específicas.
Com visual mais agressivo, a S 1000 RR recebeu também um controle de larga e um limitador de pit lane, além de assistente de partida em rampa.
Tendo tudo isso, a BMW Motorrad não pareceu não satisfeita e desenvolveu um novo modelo a partir da S 1000 RR.
Essa nova moto surgiu em 2020 como um modelo específico da divisão M, sendo a M 1000 RR, a primeira moto do braço esportivo da BMW.
Basicamente uma S 1000 RR com spoilers para criar força descendente em alta velocidade, a M 1000 RR é uma variante feita para estrada e pistas, usando a especificação mais alta da superesportiva já conhecida.
A BMW S 1000 RR deverá manter seu ritmo de inovações e tecnologia nos próximos anos, aproveitando ao máximo a engenharia até a eletrificação total.
No Brasil, a S 1000 RR é vendida em três versões e é a topo de linha dos modelos comuns, com as clássicas lideradas pelas linhas K e R.
Atualmente no site da BMW, é possível configurá-la e o modelo está disponível em toda a rede BMW Motorrad com garantia de 3 anos e uma linha de acessórios exclusivos.
BMW S 1000 RR – fotos
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