Carro elétrico: motor inspirado em ponte coreana

Os carros elétricos estão na órbita e seu caminho está livre para ir além de Lagrange, mas alcançar isso está tendo seu preço em peso e autonomia.

Mais pesados, os carros elétricos agora querem ir mais longe, mas o custo disso está muito alto para a grande maioria dos consumidores.

Para muitos que querem alçar voos maiores nesse mercado, a saída é gastar mais e se arriscar em uma trajetória que pode ser perigosa financeiramente, ainda mais em tempos de crise.

No entanto, soluções sempre surgem para alterar a janela de lançamento e uma delas vem da Austrália, onde um motor elétrico tido como revolucionário surge de uma ideia posta em prática numa ponte sul-coreana.

Com a promessa de maior potência, autonomia ampliada e custo menor, o motor tipo IPMSM ou motor de ímã permanente aprimorado, surgiu de uma solução encontrada para a maior ponte ferroviária da Coreia do Sul, a Gyopo.

Com desenho em arco distribuindo as tensões mecânicas, a Gyopo inspirou a criação de um motor elétrico aprimorado que pode alcançar altíssimas rotações, chegando mesmo a 100.000 rpm, com uma potência de 9,5 cv/kg.

Desenvolvido por uma equipe de engenharia da Universidade de Gales do Sul, o propulsor não usa os ímãs comuns aplicados aos rotores como em motores elétricos convencionais, pois, o movimento deles até cria bom torque e potência em baixa rotação, mas limita sua velocidade.

Segundo os idealizadores do projeto, esse novo motor pode produzir muito mais potência e torque com giros mais altos e tamanho menor, reduzindo assim o peso e ajudando o carro elétrico a ter maior autonomia.

Ele também reduz o uso de terras raras, tornando-se mais barato de fazer e não exigindo mudanças nas linhas de montagem automotivas.

O único detalhe é que, para servir num carro elétrico, precisa-se reduzir a rotação para se obter mais torque e potência adequada.

Nesse caso, com 18.000 rpm, pode-se obter 270 cavalos, mais que suficiente para um carro elétrico comum.

A equipe diz que o motor precisaria de apenas um ano para se adaptado ao uso em automóveis.

[Fonte: Motor.es via FCE]

 

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